Maternidade do HMUT ficará fechada por 10 dias para prefeitura investigar infestação de ácaro
22/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a prefeitura, 20 leitos do setor foram fechados até o momento. Infestação fecha leitos de maternidade por 10 dias em Taubaté
A maternidade do Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT) vai ficar fechada por cerca de 10 dias. Neste período, será realizada uma investigação para identificar se houve uma infestação de um ácaro no setor.
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O setor foi fechado temporariamente nesta quarta-feira (21), quando a prefeitura e o Grupo Chavantes, organização responsável por gerir o HMUT, informaram que seria necessário fazer uma dedetização no local.
Na ocasião, sete leitos foram interditados. Nesta quinta (22), mais 13 leitos foram bloqueados, totalizando 20 leitos afetados pelo problema. Os pacientes estão em outros setores.
“A equipe do hospital, em investigação, achou um provável ácaro, chamado de piolho de pombo, e resolveu fazer uma dedetização emergencial. Para fazer isso, eles interditaram sete leitos, fizeram a dedetização, esperaram as 12 horas que precisam esperar e fizeram uma nova inspeção. Como houve a suspeita de que o problema não foi sanado, interditou a ala inteira e fez uma dedetização total”, explica o diretor de urgência e emergência do HMUT, Marcelo Gasch.
Na tarde desta quinta-feira, a Prefeitura de Taubaté e a administração do hospital municipal se reuniram para definir os próximos passos.
Hospital Municipal Universitário de Taubaté (Hmut)
Gabriel Guimarães/TV Vanguarda
Em nota, o Grupo Chavantes informou que a ala da maternidade vai continuar fechada por cerca de 10 dias. Serão realizadas obras de manutenção e adequações identificadas durante vistoria técnica.
As ações também atendem a um pedido da prefeitura. A expectativa é que os laudos da vigilância confirmem a causa exata da infestação nos próximos dias.
“Para ver se algum paciente foi exposto e se algum existe algum risco para os pacientes. Tomar providências. Ainda não houve relato de pacientes expostos. E a vigilância sanitária vai ver o que precisa sanar para não ter mais o problema. Não adianta resolver o problema agora, que já houve no passado, se a gente só dedetizar”, completa Gasch.
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